O Instituto Flamel
A experiência imersiva do Instituto Flamel tem duração de quatro dias. Ela acontece dentro do maior castelo do Brasil, com mais de 33 mil metros quadrados de área construída, cercada por bosques e lago. O imóvel é patrimônio histórico tombado e foi construído por Getúlio Vargas durante a segunda guerra mundial – Sendo inaugurado em 1944.
Durante os dias de vivência no estilo LARP (Live Action Role Play), os participantes contam com uma grande estrutura em termos de história e hospitalidade. Juntamente com o Grande Hotel de Araxá, o pacote engloba uma hospedagem de luxo, com acomodações de alto padrão, refil ilimitado de bebidas (água, suco e refrigerante) e pensão completa com café da manhã, almoço e jantar.
Com roteiro da escritora Vanessa Godoy, criadora do universo do Bàdiu e autora de livros como ‘Brigada dos Amaldiçoados’ e ‘Estrelas do Amanhã’, a imersão é rica em detalhes. Os alunos matriculados interagem com mais de cinquenta personagens, interpretados por atores profissionais.
Dentro da História
Na história que serve de background para a imersão, o Instituto Flamel é uma escola de magia voltada para os estudos laboratoriais, o que envolve poções e alquimia, sendo a maior escola do Bàdiu – país mágico criado pela escritora Vanessa Godoy
A escola foi fundada por Reno Horta no ano de 1871, em uma cidade que chama ‘Rebuçado’, dentro da demarcação de Meão. Mais tarde o parque em volta do castelo ganhou o nome de Parque Demarcatório Quintino Horta. Figura ilustre do mercado pocioneiro do Bàdiu, Quintino é o sujeito que estampa a nota de 1 dobrão desse adorável e fantástico país!
O Instituto foi criado e é mantido pela ABA, a Associação Brasileira de Alquimia.
A ABA surgiu em 8 de agosto de 1831 por iniciativa do estudioso Lorelei Piteira. Na época dois males abatiam o Brasil juruá¹ e acabava contaminando parte dos bruxos, principalmente as tribos que não quiseram paliar (feitiço usado para “paliar”, ocultar cidades e áreas dos olhos dos não-mágicos).
A peste branca dos navios negreiros (tuberculose) e uma terrível epidemia da varíola na Amazônia eram uma grande ameaça neste tempo, o que motivou Piteira a idealizar uma casa que pudesse tratar e cuidar de questões relacionadas as poções e a alquimia no Bàdiu, propondo a ABA à Quintino Horta, um dos grandes nomes da botica na época.
É importante dizer que o distrito de Rebuçado, na demarcação de Meão, surgiu a partir desta entidade cientifica e filosófica. Lorelei morava na região, em Terra Alta, e resolveu paliar um lugar que seria conhecido nacionalmente pelo potencial laboratorial – Lorelei Piteira não estava errado e realmente o distrito se tornou uma referência no país. Ele só não esperava que em 2020 fosse uma cidade com mais de 40 mil habitantes.
Referência de Lorelei para nomear o endereço da ABA – que não era um distrito num primeiro momento
"Rebuçado adj = Disfarçado, embuçado, oculto"
O estatuto desta associação estabelecia que para alguém se candidatar era preciso ser brasileiro nato e ter publicado algum estudo ou trabalho de relevância.
Seguindo o modelo de academias similares no exterior, a ABA era (e ainda é) constituída por 40 membros efetivos e perpétuos. Além deste quadro, existem 20 membros correspondentes estrangeiros.
Todos os “perpétuos”, como são chamados os membros, são escolhidos mediante eleição por escrutínio secreto. Quando um associado falece, a cadeira é declarada vaga na “sessão de lembrança”, e a partir de então os interessados dispõem de 2 meses para se candidatarem, através de carta enviada por POSTA e endereçada ao atual presidente da casa. A eleição transcorre sessenta dias após a declaração da vaga.
A posse é marcada de comum acordo entre o novo perpétuo e o escolhido para recepcioná-lo – comumente o trabalho é feito pelo vice-presidente!
No princípio a ABA foi muito positiva para criar poções e antídotos, mas também se preocupou com o crescimento do mercado boticário. É neste tempo que tivemos o maior crescimento de caixeiros-viajantes. Profissão similar à de mascates, os caixeiros rodavam o Bàdiu vendendo produtos fora de onde foram produzidos, o que popularizou muito as poções. Medicinais e de estética.
Em 1871 a ABA, por iniciativa do então presidente, Reno Horta, sente uma necessidade de expandir suas pesquisas, concluindo que a construção de uma escola superior poderia trazer ainda mais progressos para o segmento no Bàdiu. Eis que surge um castelo imponente de 33 mil metros quadrados, ali mesmo em Rebuçado. Apesar de já ter outros residentes no local, é em 1870 que a ABA pede a demarcação de Meão e à Federação Mágica do Bàdiu, o reconhecimento como um distrito. Assim sendo, em 1871 é eleita a primeira prefeita, uma das perpetuas, Dália Cabreira.
Por conta dessa movimentação da ABA, Rebuçado é considerado como um distrito planejado e o primeiro cidadão nascido no distrito a ter certidão e salvo-conduto com a localização foi uma menina de nome Lola Bugalho – nome da avenida principal da cidade.
Por que Instituto Flamel?
A autora utiliza contextos históricos reais e na obra homenageia Nicolas Flamel, um famoso alquimista francês!
Sendo assim, enquanto personagem da saga mágica do Bàdiu, Flamel deveras realizou a Pedra Filosofal. No auge de seus quase seiscentos anos de idade, o alquimista visitou o Instituto que lhe homenageava no verão de 1873.
Misteriosamente ele desapareceu meses depois da sua viagem para as terras Tupiniquins.
Nicolas Flamel está imortalizado na glória daqueles que deixam seu legado para a eternidade. Flamel vive nas lembranças, nos retratos, e em cada avanço científico de nossos jovens
aprendizes rumo ao futuro!
Dizem que se você
ajoelhar na frente do
busto do Flamel localizado na entrada do castelo, você terá sorte nas provas finais.
O castelo do Instituto Flamel conta com ampla opção de lazer e descanso. Nossos dormitórios são aconchegantes, acomodando confortavelmente até três alunos.
Contamos com uma famosa franquia da taverna do Javali Bisonho, que oferece diversão e cerveja caramelada para estudantes de Alquimia, Botica e Al-khemy Forense!
Outro lugar ideal para confraternização é a nossa piscina, que é grande e aquecida tal como o coração do nosso diretor, o perpétuo Begônio Pavão! Ela fica de frente para o famoso lago Caaporã, um deslumbre aos olhos!
Nossas refeições são servidas no Salão Madame Perenelle, um prestígio a esposa de Nicolas Flamel – Honroso patrono do Instituto. Os elfos do Flamel preparam cuidadosamente o café da manhã, almoço e jantar, garantindo que nossos alunos tenham toda energia necessária para aplicar aos estudos.
Oferecemos cardápio diversificado, com dietas veganas, vegetarianas, celíacas e intolerante a lactose!
Através do copo refil, item incluso no kit do aluno, nossos acadêmicos podem se servir ilimitadamente de água, suco e refresco Camu-Camu. As bebidas estão distribuídas pelo castelo, em pontos de Leste a Oeste da sua sede!
O Teatro do Conde e o Salão de Bailes & Atos do Instituto Flamel são um espetáculo à parte, sempre prontos para grandes acontecimentos, seja no palco, seja nos rebuscados bailes!
A Sala do Henriqueta, Grêmio Estudantil do Instituto Flamel, e da Atlética Sulfurosa, também são parada obrigatória para os novos alunos.
As atividades esportivas realizadas pela organização estudantil acontecem no lago Caaporã, no caso da canoagem, e no parque demarcatório Quintino Horta, no que diz respeito ao campo de argobol e no estande de arquearia.
